A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Verdade
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Muito Bom!!!Será q tem alguma coisa com aquela nossa Amiga(entendeu?),achei q combinou com o momento dela.bjs
ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirNana, que bom te ver aqui. Acho que aquela nossa amiga(se entendi) opta sempre conforme o "seu" capricho. É complicado, pois a verdade de alguns são absolutas. bjs
ResponderExcluirQue poema lindo!
ResponderExcluirNão conhecia...
Beijos!
Drummond sempre tem algo certo para dizer na hora certa, não é? Me amarro nele!
ResponderExcluirSou amigo de trabalho de sua filha e me amarrei no teu blog! rs
Oi Giul!
ResponderExcluirÉ verdade... ele é para todos os momentos.
Perfeito.
Volte sempre
bjs
DRUMMOND É SIMPLESMENTE PERFEITO!
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