Trabalhar com pessoas é uma tarefa no mínimo, prazerosa e estressante, nem todas são "flores"... tem as "pedras" também. Estou em plena atividade no trabalho do IBGE como recenseadora e vou aproveitar esse espaço para falar de coisas hilárias e algumas irritantes do trabalho. É claro que para manter o sigilo os nomes serão trocados e os endereços não serão mencionados.
Após diversas tentativas de encontrar um determinado morador, situação comum nesse trabalho, fui informada pelo vizinho que o melhor horário para encontrá-lo seria na parte da manhã. Apesar do frio daquela manhã de sexta feira, foi o que fiz na minha primeira hora de trabalho. Toquei a campainha meio sem graça por achar que estava muito cedo, e uma figura digamos um tanto que bizarra chegou na janela da casa. Era uma casa de fundos, aliás, bem lá nos fundos. Pedi desculpas pelo horário, disse que já havia ido lá outras vezes sem encontrá-lo, o mesmo pediu que esperasse que já viria me atender. Após alguns minutos ele veio, quando chegou no corredor que dava acesso ao portão, senti um arrepio e medo. O homem trajava uma roupa que um dia havia sido branca, tinha um colar do tipo religioso vermelho e preto até a cintura e uma espada na mão e o andar de quem estava se preparando para um ritual. Alguns moradores, acho que pelo clima de violência, o que é bastante compreensível, fazem o atendimento pelo lado de dentro do portão, mas ele não, fez questão de abrir, e que eu entrasse. Era tudo que não queria, entrar. Dada a insistência e para não ser deselegante entrei, dei uma desculpa de que seria melhor ficar próximo ao portão para que eu pudesse ver os vizinhos que já estavam saindo para o trabalho, ele concordou. Abri o PDA (computador de mão), rezando para que fosse o questionário básico. Graças a Deus meu pedido foi atendido. Começamos a entrevista, a qual ele respondia e levantava a espada, não sabia se me concentrava no questionário ou na espada. Apesar do frio que fazia naquela manhã...eu suava, o PDA não aceitava a marcação, ele para responder hesitava...olhava-me e manejava a espada. Teve uma hora que fixei-me tanto na espada, que ele notou e alegou que estava treinando quando cheguei, só não me disse porque não deixou a espada em casa para me atender. Cabei a entrevista e embora a curiosa não perguntei o por quê ou que ele estava treinando?
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pedras e flores
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domingo, 1 de agosto de 2010
Um dia
Um dia descobrimos que beijar uma
pessoa para esquecer outra
é bobagem.
Você só não esquece a outra
pessoa como pensa muito
mais nela....
Um dia percebemos que as
melhores provas de amor são
as mais simples...
Um dia percebemos que o
comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser
classificado como o "bonzinho"
não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa
que nunca te liga é a que mais
pensa em você...
Um dia saberemos a importância
da frase:
"Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos
muito importantes para alguém,
mas não damos valor a isso...
Enfim... um dia descobrimos
que apesar de viver quase um século
esse tempo todo não é suficiente
para realizarmos todos os
nossos sonhos,
para beijarmos todas as bocas
que nos atraem, para dizer tudo
o que tem que ser dito
naquele momento.
Não existe hora certa para dizer o
que sentimos se quem estiver
te ouvindo não te compreender,
não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com
a falta de algumas coisas na nossa
vida ou lutamos para realizar
todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma
longa explicação.
MARIO QUINTANA
pessoa para esquecer outra
é bobagem.
Você só não esquece a outra
pessoa como pensa muito
mais nela....
Um dia percebemos que as
melhores provas de amor são
as mais simples...
Um dia percebemos que o
comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser
classificado como o "bonzinho"
não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa
que nunca te liga é a que mais
pensa em você...
Um dia saberemos a importância
da frase:
"Tu te tornas eternamente
responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos
muito importantes para alguém,
mas não damos valor a isso...
Enfim... um dia descobrimos
que apesar de viver quase um século
esse tempo todo não é suficiente
para realizarmos todos os
nossos sonhos,
para beijarmos todas as bocas
que nos atraem, para dizer tudo
o que tem que ser dito
naquele momento.
Não existe hora certa para dizer o
que sentimos se quem estiver
te ouvindo não te compreender,
não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com
a falta de algumas coisas na nossa
vida ou lutamos para realizar
todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma
longa explicação.
MARIO QUINTANA
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